Empresa fatura r$ 4 milhões com a venda de produtos de cultura nerd

A ToyShow surgiu como um e-commerce e hoje tem uma unidade física em São Paulo

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O nascimento de uma criança pode mudar a vida de uma pessoa. Afinal, é preciso garantir a saúde e a educação do bebê. No caso do empreendedor Victor Jacques, 36 anos, carioca radicado em São Paulo, a chegada de sua filha desencadeou um processo que culminou na criação da ToyShow, uma empresa especializada na venda de produtos geek que faturou R$ 4 milhões no ano passado.

Jacques é apaixonado por quadrinhos e super-heróis desde a infância. Coleciona, desde jovem, bonecos de seus personagens favoritos. “É minha paixão, mas sempre paguei caro e sofri para comprar algumas peças, pois era difícil encontrá-las no Brasil”, afirma.

Apesar da paixão pelos quadrinhos, Jacques começou sua carreira longe do mercado geek. Ele se formou em análise de sistemas, mudou-se para São Paulo em 2000 e comanda, há 12 anos, a Trainning, que vende cursos de software de gestão e desenvolvimento de aplicativos.

Enquanto trabalhava na Trainning, Jacques continuou colecionando seus bonecos. Ele reservou, inclusive, um quarto de sua casa para guardar todas as peças. Mas o cenário mudou no começo de 2012, com o nascimento de sua primeira filha. “Ela ficou com o quarto dos bonecos. Comecei a pensar, então, no que fazer com eles. Decidi levar todos para a Trainning.”

Quando chegaram à empresa, os bonecos chamaram a atenção dos funcionários, que desejavam, inclusive, comprar os produtos. Jacques, então, vendeu-os para os colaboradores e percebeu que havia uma oportunidade de negócios ali. “Foi nessa época que surgiu a inspiração para a ToyShow. Há algum tempo, já pensava em abrir um e-commerce, um setor com bastante potencial. Decidi, então, vender bonecos pela internet”, afirma o empreendedor.

O e-commerce da ToyShow foi aberto em setembro de 2012. Em dezembro de 2013, a loja física da empresa foi inaugurada em São Paulo.

Nos primeiros anos de vida, a ToyShow era especializada na venda de bonecos e estátuas de personagens de quadrinhos e filmes. No entanto, a partir de 2014 a alta do dólar prejudicou a empresa. “Os bonecos são caros e estávamos gastando muito para comprá-los. Decidimos vender itens mais baratos, cuja compra não prejudicasse tanto o caixa da empresa”, afirma. Atualmente, a ToyShow vende também roupas, jogos, itens para festas de aniversário e artigos de decoração.

Victor Jacques, da ToyShow (Foto: Divulgação)
Victor Jacques, da ToyShow (Foto: Divulgação)

De acordo com Jacques, os produtos mais vendidos da loja são diretamente relacionados aos filmes de super-heróis da Marvel e da DC Comics que estão em cartaz. Todos os itens vendidos pela empresa são licenciados.

Em 2015, a ToyShow faturou R$ 4 milhões. Cerca de 60% deste valor vêm das compras pelo e-commerce, enquanto o restante corresponde às vendas da loja física.

Atualmente, a empresa está terminando a transformação do negócio em uma franquia. “Estamos finalizando o estudo de viabilidade do ponto comercial de nossa primeira unidade franqueada. Temos os mercados do Sudeste e do Nordeste como principais alvos”, diz Jacques.

Uma das metas do carioca para os próximos anos é aumentar ainda mais seu mix de produtos. “Queremos incluir fantasias, produtos para casa, presentes e acessórios no nosso portfólio.”

Fonte: PEGN 

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