‘Florbike’ vende flores pelas ruas de São Paulo

A Florinda Flor funciona em uma bike artesanal feita sob medida para a venda de arranjos

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Em tempos de crise, inovar é necessário. Foi com este mantra, que uma empresa de flores decidiu utilizar uma bike para vender os arranjos pela cidade de São Paulo (SP).

A Florinda Flor foi criada este ano pelo casal Gabriela Cardia, 30 anos, e Diego Fachini, 27. Gabriela já trabalhava no ramo de flores depois que se formou em gastronomia. “Quando percebi que não queria atuar na área em que tinha me formado, fiz um estágio em uma empresa de flores e me apaixonei pelo negócio”, diz a empreendedora.

Em 2012, quando acabou o estágio, Gabriela criou um negócio pequeno com seu nome. Ela passou a fazer arranjos para eventos corporativos e para entrega a domicílio. “Apesar dessa minha experiência inicial no ramo, naquela época eu atendia somente as pessoas mais próximas”, afirma.

Formado em administração de empresas, Fachini decidiu largar seu emprego em uma loja de decoração e se associar à esposa. “Já estava em crise com meu trabalho, queria me dedicar a alguma coisa que eu realmente gostasse e não tomasse todo o meu tempo”, diz o empreendedor.

De início, o casal se dedicou a tornar o negócio de flores em algo que fosse original e que as pessoas enxergassem algum diferencial. “Pensamos na bike logo de cara. Percebemos a tendência do mercado em investir em foodbikes, por exemplo. Mas não vimos em nenhum lugar uma empresa que fosse uma ‘florbike’”, diz Fachini.

A ideia da dupla pegou. Hoje, a bike é o principal referencial quando alguém contrata a Florinda Flor. “As pessoas olham a bike como algo sustentável e, por isso, muito atual. Nós conseguimos levá-la para portas de empresas, eventos fechados e até feiras, que nos convidam para estacioná-la no local”, diz Fachini. O empreendedor ainda afirma que o melhor de participar de feiras é a divulgação.

Com investimento inicial de R$ 14.500, o casal também precisou comprar uma carreta para levá-la aos locais de evento. “Hoje, nós faturamos cerca de R$ 25 mil por mês; e o curioso é que a maior parte do faturamento é decorrente de eventos. A  bicileta nos ajudou a conquistar um nome a abrir portas, mas hoje os clientes nos procuram por outros serviços também”, diz Gabriela.

O serviço de bike funciona tanto de forma espontânea com a venda das flores em feiras quanto por contrato em casamentos e eventos para oferecer lembrancinhas aos convidados. “Já participamos de casamentos em que os clientes decidiram qual lembrancinha eles queriam oferecer. Nós costumamos levar a bike para decoração e os vasinhos ou buquês prontos. Cobramos R$ 1000 para alugar a bike; a partir de 200 unidades de presentes encomendados, anulamos o valor da bike e passamos a cobrar somente o total da encomenda”, diz a empreendedora.

Gabriela é responsável por fazer todos os arranjos da Florinda. “Sempre que vendemos as flores na bike, sou eu quem faço tudo. Tanto os arranjos quanto as lembrancinhas de casamento. Contudo, agora estamos crescendo com eventos corporativos e com encomendas de flores somente para decoração. Nesses casos, eu faço o projeto, mas terceirizo a produção”, afirma Gabriela.

A Florinda Flor também funciona por assinatura. São dois tipos: R$ 58 ao mês para receber um único arranjo ou R$ 278 mensais para ter um novo arranjo toda semana em casa.

A empresa vai abrir um ponto fixo em novembro, no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP). “Muitos clientes nos conheceram na bike e sempre perguntavam onde fica nossa loja. Decidimos abrir um ponto fixo, mas não vamos deixar a bike de lado. Também recebemos propostas para abrir franquias da bike em outras cidades, mas por enquanto, vamos continuar trabalhando somente na capital”, diz Fachini.

Fonte: PEGN 

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