Brechós investem em divulgação nas redes sociais para aumentar vendas

Postagens com boa fotografia das peças atraem clientes, dizem empresários. Segundo comerciantes, ação tem apresentado resultados positivos em Vilhena

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Tirar da mente das pessoas que brechó é um ambiente escuro, empoeirado, com produtos velhos ou fora de uso é um desafio enfrentado diariamente por vários proprietários de brechós em Vilhena(RO), no Cone Sul. Para acabar com o preconceito contra esse tipo de comércio e aumentar as vendas, comerciantes capricham na apresentação das peças e investem na divulgação do negócio nas redes sociais. A iniciativa tem apresentado resultados positivos, segundo os empresários do segmento.

Há cerca de um ano, a empresária Lana Santos de 41 anos começou a vender roupas usadas na sala da casa em que morava. Desde o início, mesmo sem ter a intenção de criar uma loja, ela se preocupou com a imagem que poderia passar ao cliente. “Eu não queria vender as peças de qualquer maneira, então consegui um manequim e tirava fotos das roupas em ambientes diferentes”, disse.

A dedicação surtiu efeito e em uma semana Lana havia vendido todas as roupas que anunciou nas redes sociais. Hoje, ela gerencia uma loja de brechó e outlet. A demanda cresceu ao ponto que a empresária precisou contratar três funcionárias para ajudar com as vendas.

“O estabelecimento é conhecido como ‘brechó chique’, mas não fomos nós que começamos a utilizar essa palavra. As pessoas conhecem a loja e saem por aí falando assim”, afirma a proprietária.

Quem também abriu um brechó recentemente e investe no negócio é o empresário Vinícius Martan de 27 anos. No início de março, ele e mais dois familiares começaram a vender roupas usadas na área externa da própria casa.

Vinícius explica que a loja se mantém quase 100% com divulgação em redes sociais. “As pessoas que nos procuram querendo comprar, trocar ou doar peças nos conhecem pelas redes. Então sempre estamos postando fotos bonitas e com boa qualidade”, declara.

Com o aumento das vendas, os empreendedores conseguiram alugar um ponto comercial e devem transferir o comércio para o local. “Queremos passar uma imagem mais profissional. Aqui as peças ficam muito expostas, podem pegar poeira, areia e não queremos isso”, explica Martan.

Fonte: G1 

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