Num investimento de 750 milhões de reais, aplicados ao longo dos últimos cinco anos, o Walmart concluiu em junho a integração dos sistemas de suas lojas das regiões Sul e Nordeste.
Segundo o presidente da companhia no país, Flavio Cotini, por reduzir custos operacionais, a medida vai resultar em preços menores para os clientes.
Agora, todas as 414 unidades da rede, das bandeiras Walmart, BIG, Bompreço, Hiper Bompreço, Mercadorama, Nacional e TodoDia, operam com uma mesma base de dados.
“Com um único sistema e uma operação mais simples, é possível repassar os ganhos de produtividade para os preços dos produtos, o que é ainda mais relevante em um cenário de aperto no orçamento do consumidor”, disse em nota.
A plataforma integrada permitiu a simplificação do recebimento de mercadorias nas lojas, por exemplo. Online, as notas podem ser conferidas e liberadas em menos de cinco minutos.
Também possibilitou o detalhamento das informações disponibilizadas para os gestores dos pontos de venda sobre os produtos em estoque, o que torna a tomada de decisão mais ágil.
Facilitou também o relacionamento com os 30.000 fornecedores da varejista, que agora estão conectados por um sistema global. Ele dá acesso aos resultados das vendas, margens e níveis de estoque de cada item vendido pelo Walmart – ao todo, são cerca de 50.000.
Mais investimentos
Para colocar o projeto em prática, 40.000 funcionários precisaram ser treinados, em mais de 1,2 milhão de horas de cursos.
“Um dos entraves foi a tributação brasileira. Foi necessário integrar mais 50 milhões de regras fiscais, abrangendo 159 municípios de 12 Estados”, contou Cotini.
O Walmart tem 485 unidades e cerca de 70.000 funcionários em 18 estados do país, mais o Distrito Federal.
Além da bandeira que leva seu nome, a empresa opera os hiper e supermercados Bompreço, BIG, Nacional, Mercadorama, Maxxi, Sam’s e TodoDia.
No ano passado, seu faturamento foi de 29,3 bilhões de reais.
Para 2016, a empresa prevê investimentos de aproximadamente 1 bilhão de reais, incluindo a conclusão da integração dos sistemas, aberturas de lojas e reformas. Desse total, 550 milhões serão gastos no segundo semestre.
Fonte: Exame.com