As taxas futuras de juros operam em baixa desde o início da sessão desta quinta-feira, 11, estendendo perdas da véspera, pressionadas pelo dólar fraco e o tombo das vendas do comércio varejista em março no País.
O indicador mostra fragilidade da atividade econômica e abre mais espaço para as apostas na aceleração do ritmo da queda da Selic, de 1,00 ponto porcentual para 1,25 ponto porcentual, no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim do mês, segundo um operador de renda fixa. Está no radar, ainda, o leilão de títulos públicos do Tesouro, às 11h.
As vendas do comércio varejista caíram 1,90% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. O resultado veio pior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma queda de 1,80% a alta de 1,30%, com mediana negativa de 0,60%.
Na comparação com março de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 4% em março de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de uma retração de 3,20% a crescimento de 1,00%, com mediana negativa de 1,90%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 3% no ano e queda de 5,3% em 12 meses.
Às 9h33 desta quinta, o DI para janeiro de 2018 indicava 9,230%, na mínima, de 9,280% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em abre a 9,07%, de 9,12% no ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2021 caía a 9,78%, de 9,81 no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista recuava 0,11%, aos R$ 3,1643, no mesmo horário. O dólar futuro para junho caía 0,13%, aos R$ 3,1810.
Fonte: IstoÉ