Olá, meus caros leitores!
O maior desafio da carreira é entender como sua construção se dá.
Quase sempre falamos da construção de carreira de forma generalizada e isso é um equívoco.
Por exemplo, o que mais impacta a carreira de médicos, não é o mesmo que impacta a carreira de administradores.
Claro que se falarmos sobre o impacto da qualidade da formação, seremos unânimes – quanto melhor a instituição de ensino na qual o profissional se formou, maior as suas chances de sucesso na carreira.
A construção da carreira hoje em dia, parece começar muito mais cedo do que no passado.
Quando um pai, oferece ao seu filho o desenvolvimento da habilidade de fluência em idiomas, ainda na infância, está ampliando as chances deste de competir profissionalmente no futuro. Escolha ele a carreira que escolher, poder compreender o idioma inglês, por exemplo, irá aumentar significativamente a sua competitividade profissional.
Entretanto, a discussão da carreira propriamente dita, começa no momento da escolha do curso de graduação.
Embora a escolha de um curso de graduação nem sempre significar a escolha de uma carreira, muitas vezes, é assim que as pessoas pensam.
Entretanto, isso nem sempre é verdade.
Tenho uma amiga médica que, após se formar foi trabalhar com desenvolvimento humano, dando treinamentos para profissionais de empresas.
A qualidade da reflexão no momento da escolha da formação educacional, ajudará o jovem, ainda confuso com um universo desconhecido, a ter uma carreira com menores sobressaltos.
Mas, o que vemos são escolhas baseadas nas carreiras da moda, as que dão mais dinheiro, aqueles que a família aprova e até, aquela que eu vou conseguir passar no vestibular…
É um momento de muita angústia para os jovens e suas famílias.
Feita a escolha e aprovado no vestibular, a maneira como o aluno irá aproveitar o tempo de formação, também fará uma diferença
Nesta fase, o autoconhecimento e o conhecimento do mercado serão chave para as escolhas mais produtivas.
Além disso, é ainda na faculdade que irá se formar a primeira rede de networking. Essa rede terá uma importância grande na primeira fase da carreira de um jovem.
Um pouco mais a frente, a qualidade dos estágios será, outro fator de forte ampliação da competitividade profissional de um jovem em formação.
Quatro fatores multiplicam os benefícios dos estágios.
1 – A qualidade da experiência.
Quanto mais estas atividades forem alinhadas com as práticas mais modernas e atuais, maior a qualidade das competências desenvolvidas.
2 – A qualidade da liderança
Jovens que tiverem a sorte de atuar sob o comando de líderes qualificados, desenvolvem softskills muito importantes para a carreira em todas as suas fases.
3 – A marca da Organização.
Todos sabemos que dizer que atuamos em empresas como Unilever, AMBEV, GOOGLE, ajuda muito a abrir portas em momentos de movimentação profissional, quando buscamos ser contratados por outras empresas.
4 – A efetivação.
Os jovens que conseguem uma efetivação antes ou ao final do seu curso de graduação terão maiores chances de ter um início de carreira mais produtivo.
Muitos jovens se formam e não conseguem ser efetivados. Quando forem buscar uma oportunidade de trabalho para as vagas da base da pirâmide de sua área de atuação, depois de formados, irão disputar as vagas com profissionais que já possuem experiência profissional de 1 a 2 anos, em média.
A partir da entrada no mercado, este jovem irá passar por uma fase que chamamos de transitória. Ele ainda não consolidou a sua escolha.
Vai experimentar, ou pelo menos deveria, muitas atividades em sua área de atuação até que tenha uma definição mais específica.
Após o período de experimentação este jovem entrará em uma fase chamada de identificação e crescimento. Nesta fase este jovem escolherá uma área específica e começará a ganhar musculatura.
Suas escolhas nesta fase deverão ser as que o ajudem a ganhar competências sólidas e reconhecimento em sua área de atuação.
A fase seguinte será a fase de consolidação e ampliação. Agora, este jovem, não mais tão jovem assim, atuará com elemento sênior em uma área específica da profissão ou carreira que escolheu. Ele assumira responsabilidade sobre equipes, áreas entre outras responsabilidades.
Dependendo de sua preferência poderá ir para uma carreira mais especializada, de menor demanda de gestão de pessoas, chamada de carreira “Y”.
A fase seguinte será a fase de gerenciamento e direcionamento. Fase na qual dizemos que o profissional será um especialista em gente.
Exemplos desta fase estão entre os profissionais que assumem cargos de gerentes seniores, de diretores e presidentes de empresas.
Nesta fase as competências de liderança de negócios e de pessoas, fará toda a diferença. Por exemplo, saber como engajar pessoas, como atrair talentos será condição chave para o sucesso.
A fase posterior é a fase da aposentadoria que, dependendo do tipo de carreira e/ou do indivíduo, poderá acontecer mais cedo.
A idade da aposentadoria irá depender de uma série de variáveis ligadas ao tipo de profissão, as características do profissional, sua condição financeira entre outras.
Resumindo, podemos dizer que, conhecer o processo de construção de sua carreira, ter acesso à educação de bom nível, ser apto a se comunicar em outras línguas, saber o que se quer, aproveitar as experiências profissionais de maneira estruturada e entender de gente, serão temas fundamentais para a construção de uma carreira coma mais chances de sucesso.
Vale lembrar que na prática a teoria é outra.
Bom, espero que tenham gostado e até a próxima!