As vendas não batem com o dinheiro que entra. O que fazer?

    Tenho um problema no meu fluxo de caixa: o que eu vendo nunca bate com o que entrou em dinheiro no final do mês. Como resolver isso?

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    Tenho um problema no meu fluxo de caixa: o que eu vendo nunca bate com o que entrou em dinheiro no final do mês. Como resolver isso?

    Respondido por Arnaldo Vhieira, especialista em estratégia de negócios

    Recebemos influências externas tanto na vida pessoal quanto em nossas atividades profissionais. Um negócio, seja ele pequeno, médio ou grande, é um organismo vivo influências externas podem conduzir ao sucesso ou a possíveis falências.

    A atual conjuntura econômica é mola propulsora para adquirirmos novos comportamentos, a partir do enfretamento de desafios diários, principalmente no gerenciamento das finanças pessoais ou corporativas.

    Neste sentido, ao manter um conjunto de ações e procedimentos como planejamento, análise e controle rígido, a gestão financeira visa otimizar resultados e aumentar os valores de patrimônio por meio da geração de lucros. A ordem está principalmente na atividade de fluxo de caixa, pois é a partir da mesma que garantimos o giro de capital para manter “vivas” as atividades operacionais.

    Outro ponto importante é o controle dos custos e a busca para não ter prejuízos. Tudo isso parece ser uma receita fácil, porém depende de disciplina.

    Voltando ao fluxo de caixa, é importante afirmar que a solução está no controle rígido dos registros de vendas à vista e a prazos, realizados diariamente, sempre com a projeção de capital de giro necessário para tocar a operação do negócio.

    Caso ocorra, eventualmente, um descasamento entre receitas e despesas, deve-se pensar em empréstimos bancários como operação de capital de giro, alternativa sempre cautelosa, devido à alta dos juros bancários.

    Ainda nessa direção, evite ao máximo o uso de cheque especial, pois os juros atualmente estão estratosféricos. Uma alternativa para equilibrar é a negociação e alongamento de prazos de pagamentos a fornecedores, por exemplo, colocando intervalos de 10 a 15 dias. Lembre-se: negociar sempre, buscando o ganha a ganha.

    Fundamental, ainda, é não se endividar ou diminuir as dívidas ao máximo, caso seja inevitável. Sabemos que, em muitas atividades de negócios, o endividamento faz parte, devido à compra de matérias-primas para produção.

    Para concluir, segue um bate-bola como dicas para o controle do fluxo de caixa: planeje continuamente, controle constantemente, faça um “raio-x” diário de entradas e saídas do caixa, trabalhe a precificação dos seus produtos ou serviços e fidelize seus clientes para comprarem continuamente. Lembre-se, ainda: disciplina sempre!

    Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de logística do complexo educacional FMU.

    Fonte: Exame.com 

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