Em tempos de crise econômica, cada vez mais pessoas buscam produtos nacionais para suprir as suas necessidades de consumo. Esta é apenas uma das conclusões da pesquisa “Marcas Mais Amadas do Brasil 2016”, encomendada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) e produzida pela consultoria Officina Sophia.

“Ao contrário do resultado constatado na edição anterior do estudo, que apontou o crescimento das marcas de luxo entre as mais amadas, este ano nós podemos observar a melhora da qualidade de produtos nacionais e, consequentemente, uma maior procura por estas marcas”, explica o especialista internacional em relações de consumo e varejo e presidente do CIP, Roberto Meir.

Para o presidente da Officina Sophia, Paulo Secches, em tempos de crise, a relevância dos fatores que determinam o amor por uma determinada marca é transformada. “Neste momento, os consumidores dão mais valor à qualidade do produto e se ele, de fato, atende a sua necessidade. Fatores como conexão emocional com a marca, identidade e humanização acabam tendo uma menor importância na avaliação dos consumidores”, afirma Secches.

Para a realização da pesquisa, foram consideradas cinco dimensões. São elas: qualidade do produto, identidade aspiracional; o que a marca ajuda a pessoa a parecer, mesmo que ela não seja, humana; que é a capacidade de humanização da marca (respeito com os seus funcionários e clientes),conexão emocional do indivíduo com a marca e feita para mim; que é a capacidade de personificação da marca para cada consumidor.

“Apesar do amor pelas marcas diminuir um pouco em um período de recessão econômica, observamos o crescimento do amor pelas marcas de consumo em relação ao ano passado. O Boticário, Havaianas e Nestlé, por exemplo, alcançaram uma posição melhor no ranking das marcas mais amadas este ano”, conclui Secches.

Metodologia: a consultoria Officina Sophia considerou dois critérios essenciais para a realização desta análise: um número mínimo de 150 pessoas que deveriam conhecer a marca e a magnitude do vínculo declarado de sentimentos positivos dos consumidores. “Quanto mais pessoas exprimirem uma maior intensidade de amor pela marca, melhor posicionada ela fica no ranking. Além disso, para a elaboração do estudo foi neutralizado o nível de conhecimento dos consumidores pelas marcas. Um ranking das mais amadas não pode ser reflexo da visibilidade, caso contrário nós estaríamos fazendo uma lista de top of mind”, explica Meir.

Em relação à amostra, foram realizadas 1.569 entrevistas entre as principais regiões do país: São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro (capital), Belo Horizonte, região sul e região nordeste. A avaliação considerou as classes socioeconômicas A, B e C e foi composta por homens e mulheres, entre 18 e 59 anos.

Confira abaixo o ranking das 10 marcas mais amadas do Brasil em 2016:

POSIÇÃO EMPRESA
1º Harley-Davidson
2º Nestlé
3º Rolex
4º Victor Hugo
5º Havaianas
6º Louis Vuitton e O Boticário
7º Nike
8º Prada e Land Rover
9º Ferrari e Dolce&Gabbana
10º Brastemp

 

Fonte: O Negócio do Varejo

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