Mercado está otimista com a Black Friday 2016, indica pesquisa do Google

Três em cada quatro consumidores online se dizem engajados ou animados com a edição 2016

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O sucesso da Black Friday de 2015 –  faturamento de R$ 1,6 bilhão e mais de 3 milhões de transações na data de promoções – deve se repetir este ano. É o que indica pesquisa do Google sobre o comportamento do consumidor brasileiro na Black Friday, encomendada à Provokers, que ouviu quase 800 brasileiros, de 18 a 54 anos, das classes A, B e C, em todo o país, durante o mês de agosto.

Este ano, mesmo com a crise e até por causa dela, o mercado está otimista com a Black Friday: três em cada quatro consumidores online se dizem engajados ou animados com a edição 2016. Os números indicam que, mesmo com a queda geral no consumo, as vendas continuam crescendo nas datas especiais: aumentaram 8% no Dia das Mães, 12% no Dia dos Pais e 16% no Dia dos Namorados ­ e com a Black Friday não será diferente. Além disso, as buscas no Google indicam que o consumidor está se planejando cada vez mais para as compras, com uma crescente preocupação com preço: do início de 2014 ao início deste ano, as buscas por este critério aumentaram cerca de 700%.

No Brasil, os consumidores online já somam quase 40 milhões, três quartos dos quais já participaram de alguma edição da Black Friday. A adesão é crescente. Em 2012, o percentual de consumidores online que comprou na Black Friday foi de 22%, enquanto em 2015, foi de 64%. Em termos de buscas, três em cada quatro consumidores online fizeram pesquisas na Black Friday de 2015.

Os fatores mais considerados na hora da decisão da compra são: preço (42%), possibilidades de parcelamento (21%) e custo do frete (17%). Quando esses três são similares, 63% dos consumidores optam pelo site mais confiável para colocar seus dados pessoais, o que pode ser explicado pelo gasto médio alto.

A pesquisa mostra que o gasto médio do consumidor em 2015 foi de R$ 1.098, o dobro das outras datas sazonais. Quase um quarto dos compradores (23%) teve um gasto médio de R$ 3.041; a maioria (54%) gastou R$ 688,70; e 23% gastou menos de R$ 117,70.

Com o consumidor se planejando mais para comprar, a Black Friday deste ano deve crescer ainda mais nos itens de alto gasto médio. Os consumidores que pretendem comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos foram os que mais disseram que pretendem esperar a Black Friday: smartphone (57% pretendem aguardar), informática (58%), TV (55%), Áudio/Vídeo (66%), eletrodomésticos (54%) e eletroportáteis (51%).

Intenção de compra na Black Friday

O Google também divulgou uma pesquisa interna com as buscas de itens e marcas na data. Esses dados refletem o comportamento do consumidor online e offline, além do maior planejamento e preocupação pelo preço.

De acordo com os resultados, o tamanho e a importância da Black Friday aparecem no volume das buscas do Google: novembro é o responsável pela maior concentração de várias categorias no ano. Em 2015, o destaque foi: Moda (12% a 15% das buscas do ano na categoria), Informática (12%), TV (13%) e Eletrodomésticos (13%). As buscas se concentram ainda mais na semana da promoção: TV (41% das busc  as de novembro), Eletrodoméstico (35% a 40%), Informática (35%), Moda (30% a 35%), Smartphones (36%).

O segmento de smartphone, que foi responsável por R$ 360 milhões em vendas apenas na sexta-­feira da última edição da Black Friday, registrou seu maior número de buscas no mês da promoção, com 11%. As operadoras também tiveram seu maior pico de buscas (tanto por lojas físicas como onlines) na Black Friday, superando em 37% o segundo maior pico de buscas do ano (Cyber Monday).

A Black Friday também se caracteriza como o dia do ano com mais buscas por passagens aéreas e pelos programas de pontos como Smiles, Multiplus, etc. Só em 2015, mais de 50 empresas de turismo aderiram à data.

Fonte: Canaltech 

 

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