10 passos (e preços) para abrir sua própria loja virtual

    Manuais elaborados pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais mostram o que um empreendedor deve fazer para começar a empreender na internet

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    Você já pensou em abrir o seu primeiro negócio por meio da internet? Não está sozinho: o crescimento das receitas do comércio eletrônico no Brasil deve acelerar em 2017, segundo a consultoria Ebit. O faturamento do e-commerce deve registrar um crescimento nominal de 12 por cento em 2017, para 49,7 bilhões de reais.

    Esse é um mercado que atrai muitos empreendedores iniciantes, por fatores como não precisar adquirir um ponto comercial e poder vender para qualquer cliente no mundo. Segundo o Sebrae, mais de 70% dos empreendedores de e-commerce são pequenos ou médios.

    Porém, não dá para pensar que ter uma loja virtual é uma tarefa fácil: vários passos devem ser seguidos para abrir um e-commerce de qualidade e, depois, para mantê-lo operando.

    Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi-SP) elaborou dois guias gratuitos e online para quem quer abrir sua loja virtual: o Guia de e-commerce Abradi-SP 2017 e o Guia Prático: Quanto custa um e-commerce?. Os manuais foram anunciados na Feira do Empreendedor, que ocorreu na semana passada.

    EXAME.com resumiu as principais dicas que esses dois manuais trazem para quem quer abrir sua própria loja virtual.

    Confira os passos para abrir uma loja virtual, com o custo inicial estimado em cada etapa:

    1 — Planejamento e gestão

    Segundo a Abradi-SP, metade do sucesso de um e-commerce está diretamente relacionada ao fato de o produto ou serviço ser realmente bom e resolver um problema importante do mercado ambicionado. A outra metade é relacionada a manter sua loja virtual ativa e rentável – unindo um bom planejamento com uma gestão eficiente.

    Para seu projeto de negócio, considere as dores e demandas do seu futuro setor de atuação e defina o mercado potencial; valide sua ideia inicial para resolver tais problemas; analise o que seus concorrentes já oferecem e quais desafios eles enfrentam; observe qual a jornada de compra do cliente; defina o posicionamento do seu negócio, incluindo registro de nome e diferenciais; e avalie por quais riscos você terá de passar se resolver mesmo empreender. Saiba mais: Descubra o poder das competências para o sucesso de sua empresa – Patrocinado

    Opção A – Montar uma loja virtual com ajuda de entidades como o Sebrae: custo zero
    Opção B – Aprender em cursos e livros de planejamento: R$ 50 a R$ 1.000
    Opção C – Contratar uma agência para montar o plano: R$ 5.000 a R$ 10.000

     

    2 — Contabilidade

    É muito importante fazer a correta classificação fiscal do seu negócio, já que diferentes impostos serão recolhidos a depender dela.

    Se sua loja virtual for de venda de mercadorias, por exemplo, o principal imposto incidente é o estadual Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Já se o e-commerce for de prestação de serviços, o tributo a ser pago é o municipal Imposto Sobre Serviços (ISS).

    Outro ponto a ser observado é o regime de tributação. Caso o faturamento não ultrapasse 60 mil reais por ano fiscal, o empreendedor pode optar por tornar-se um microempreendedor individual (MEI). Já se o e-commerce possui um faturamento anual de até 3,6 milhões de reais, pode optar pelo Simples Nacional. Se não entender do tema, pode valer a pena consultar alguém especializado, como um contador.

    Opção A – Eu mesmo vou abrir a empresa: custo zero
    Opção B – Abrir a empresa pela internet: R$ 500 a R$ 1.500
    Opção C – Contratar um contador para abrir a empresa: R$ 1.500 a R$ 3.000

     

    3 — Escolha da plataforma

    A escolha da plataforma ideal começa com a delimitação das pretensões da empresa e do público-alvo desejado.

    É possível optar por soluções de e-commerce com código aberto e gratuito ou código proprietário da empresa, por exemplo. Isso pode afetar o orçamento da empresa, assim como a quantidade e o controle das atualizações feitas na loja virtual ao longo do tempo de operação.

    Além disso, há como hospedar a infraestrutura do e-commerce na sua própria sede (“in house”) ou em um datacenter. Também opte, em um mundo onde cada vez mais consumidores compram pelos celulares, ou por um site responsivo a smartphones ou pelo desenvolvimento de um aplicativo 100% nativo.

    O empreendedor também deverá decidir integrar-se ou não com algum marketplace – plataforma que vende os produtos e serviços de várias marcas no mesmo local, permitindo uma maior comparação por parte dos clientes finais.

    Opção A – Eu mesmo vou configurar a plataforma: custo zero
    Opção B – Desenvolver junto com um agente: R$ 4.000 a R$ 5.000
    Opção C – Contratar uma agência especializada: R$ 5.000 a R$ 20.000

    Fonte: Exame.com

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