Hypermarcas cai mais de 10% na bolsa com notícias de propina

O grupo já teve seu principal acionista, João Alves de Queiroz Filho, citado em uma quebra de sigilo na Operação Lava Jato

762

As ações da Hypermarcas ampliavam queda para mais de 10% nesta quarta-feira, caindo ao menor nível intradia desde meados de fevereiro, em meio a notícias de que a companhia pode ter se envolvido com pagamento de propina a políticos.

Nesta quarta, reportagem do Estado de S.Paulo afirmou também que o grupo Hypermarcas já teve seu principal acionista, João Alves de Queiroz Filho, citado em uma quebra de sigilo na Operação Lava Jato.

Segundo o jornal, investigadores querem descobrir o motivo dos pagamentos feitos pela Monte Cristalina, holding de Queiroz Filho, à JD Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil no governo Lula José Dirceu.

Na véspera, a empresa comunicou ao mercado que um ex-executivo autorizou despesas sem comprovação. A declaração veio diante de notícia do O Estado de S. Paulo, que relata que o ex-diretor de relações institucionais Nelson Mello, que trabalhou para a Hypermarcas entre 2012 e março último, disse em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB, entre eles Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

O Estado de S.Paulo disse que, segundo a quebra de sigilo da consultoria solicitada pela força-tarefa de Curitiba, a holding de Queiroz Filho realizou vários pagamentos, entre 2008 e 2013, que somados alcançam o valor de 1,5 milhão de reais.

Às 14:28, a ação da Hypermarcas perdia 11,2%, a 23,04 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,87%.

Fonte: Exame.com

Like
Like Love Haha Wow Sad Angry

Comments

comments