Varejo de SP deve contratar 20 mil temporários, aponta FecomercioSP

Metade das vagas deve ser no comércio de vestuário, tecidos e calçados. Número deve superar a criação de cerca de 15 mil vagas em 2015

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Projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que a contratação de trabalhadores temporários para o fim deste ano deve superar a criação de cerca de 15 mil vagas em 2015 e alcançar a marca de 20 mil empregos até dezembro.

Cerca de 50% das oportunidades devem se concentrar no varejo de vestuário, tecidos e calçados, outros 25% serão destinadas aos supermercados e o restante será dividido entre os segmentos de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, lojas de móveis e decoração e farmácias e perfumarias.

Diante da expectativa de recuperação das vendas do comércio neste segundo semestre, mesmo que de forma tímida e gradual, que deve continuar em 2017, a FecomercioSP pondera que a criação de vagas temporárias no varejo paulista deve ser maior do que a observada em 2015. Além disso, perspectivas mais positivas para a economia no ano que vem apontam para uma mínima efetivação de funcionários temporários.

Efetivação
Até 2013, a soma dos saldos positivos de vagas de outubro e novembro e os saldos de dezembro (normalmente negativo) e janeiro do ano seguinte (negativo) era positiva (+2.203 vagas), indicando que muitos empregados temporários eram efetivados em suas funções.

Porém, o saldo acumulado entre outubro de 2014 e janeiro de 2015 foi negativo pela primeira vez na série histórica (-4.100), reflexo do desaquecimento das vendas do comércio e das perspectivas negativas que já se desenhavam para 2015. A situação, segundo a FecomercioSP, piorou entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, praticamente sem efetivações, o que gerou saldo negativo de 19.669 trabalhadores.

“O cenário deteriorou-se significativamente em 2015 por causa da inflação elevada, dos juros altos, da instabilidade política e do rápido crescimento do desemprego. A queda das receitas somada ao aumento dos custos e à falta de perspectiva de recuperação das vendas levou os empresários do comércio a reduzirem despesas, o que, em muitos casos, significou diminuição do quadro de funcionários”, informou a entidade.

Fonte: G1 

 

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