Varejo foi o setor que mais contratou em abril

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Levantamento aponta que aumento de demanda impulsionou abertura de vagas

O varejo foi o setor com maior volume de contratações em abril, com 19,42% do total, segundo levantamento realizada pela Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos. Na sequência, aparece o setor de saúde, com 10,21% das admissões no período. Já o atacado foi o que menos contratou, com apenas 4% das contratações em abril.

“Embora os níveis de desemprego no Brasil permaneçam em alta, conseguimos ver um aumento de demandas em alguns setores importantes como o varejo e a saúde, essenciais nesta fase da pandemia em que estamos vivendo. No mesmo ranking, ainda aparecem segmentos como da tecnologia da informação e telecomunicações”, explica Mariana Dias, CEO e cofundadora da Gupy.

Segundo o levantamento, o agronegócio aparece na lista sendo responsável por 8,92% das contratações, mas o dado ainda é maior se comparado com o volume de março, quando o salto de vagas passa a ser de 399%. Com 20 milhões de usuários cadastrados, a  Gupy  utiliza inteligência artificial aplicada ao processo de recrutamento e seleção.

Desemprego

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em março, com 14,805 milhões de pessoas desempregadas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na última quinta-feira (27/05), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a maior taxa e o maior contingente de desocupados desde o início da série histórica, em 2012Em igual período de 2020, a taxa de desemprego estava em 12,2%.

Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada reduziu em 6,6 milhões de pessoas. Nas categorias de trabalhadores, o IBGE aponta que houve redução de 2,9% dos empregados do setor privado sem carteira assinada, com menos 294 mil pessoas, totalizando 9,7 milhões. Já o rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 2.544 no primeiro trimestre de 2021, estável em relação ao trimestre anterior.

Imagens: BigStock e Marcelo Casal/Agência Brasil

Fonte: Mercado & Consumo

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