Vendas do comércio no Dia dos Namorados devem movimentar R$ 1,8 bi, diz CNC

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O comércio varejista no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

Dia dos Namorados deve gerar vendas de R$ 1,8 bilhão no varejo brasileiro em 2021, crescimento de 29,4% sobre a mesma data no ano passado, segundo projeção divulgada nesta sexta-feira (28/5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Por outro lado, as vendas no período devem registrar patamar 4% menor do que em 2019, que teve R$ 1,87 bilhão.

Em 2020, os comerciantes registraram uma queda histórica durante a data, de 25,3%, para R$ 1,39 bilhão, influenciado pela primeira onda de Covid-19 no país.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que não existe a expectativa de melhora do cenário econômico enquanto não houver um avanço na imunização contra a Covid-19. “Enquanto a vacinação coletiva não acontecer, os números tendem a ser mais tímidos do que em anos anteriores, sobretudo acompanhando o desgaste econômico”, disse.

Segundo Tadros, é esperado que “os empreendedores do setor se mantenham atentos e criativos como têm sido durante todo esse tempo de isolamento, para não perder a chance de se aproximar do público com segurança”. “Em especial, os que atuam com serviços, que também devem se atentar a promover ofertas atrativas”, frisou.

Vestuário responderá por maior movimentação financeira no comércio

O segmento de vestuário, calçados e acessórios deve ser o principal para o comércio no próximo dia 12 de junho, com movimentação estimada em R$ 797 milhões, o equivalente a 44% do total – no ano passado, o setor registrou perdas de 43% sobre 2019.

Em seguida, aparecem os setores de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 291,8 milhões), hiper e supermercados (R$ 204,1 milhões) e farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (R$ 168,6 milhões).

Para o economista da entidade, Fabio Bentes, o crescimento projetado para a data no próximo mês significa uma recuperação das perdas ocasionadas pelo período de isolamento. Isso porque, na segunda quinzena de maio de 2020, a concentração de consumidores em áreas comerciais havia recuado 53% em relação à verificada antes do início da pandemia, de acordo com monitoramento da CNC feito com o Google.

“Embora o consumo presencial ainda não tenha se normalizado, na segunda metade de maio de 2021 a concentração da população nestas áreas aumentou, situando-se 22% aquém da circulação considerada normal”, avalia Bentes.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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