O que está no radar dos varejistas

Os varejistas já compraram a ideia do omnichannel e sabem que isso é o futuro do varejo

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A transformação digital no varejo nasceu como uma ideia inovadora e pouco a pouco tem se tornado uma realidade. É um caminho fundamental para as empresas se manterem competitivas e rentáveis no futuro. E deve ser um assunto obrigatório na agenda dos varejistas neste ano.

O principal expoente da transformação é a integração completa dos canais, o chamado omnichannel, que veio para unificar o varejo físico com o varejo digital.

Os varejistas já compraram a ideia do omnichannel e sabem que isso é o futuro do varejo, por romper a fronteira entre o mundo físico e o digital. Entretanto, cada empresa brasileira hoje se encontra em um estágio diferente de maturidade frente a este conceito. Algumas estão mais avançadas, com a cultura do mobile bem incorporada a sua rotina comercial. Outras ainda tentam definir sua estratégia digital.

Outro conceito é o varejo sem fronteiras, que já nasceu hiperconectado. Pode-se comprar qualquer coisa em qualquer lugar, sendo fundamentalmente suportado por dispositivos mobile. Um dos exemplos mais recentes deste tipo de varejo inovador e ultraconectado, com o mobile como sua principal ferramenta viabilizador, é a loja conceito Amazon Go, sem filas nem caixas (check out).

Entre as tecnologias disruptivas que devem despertar atenção dos empresários do setor de varejo temos:

1) Smart Place – Loja inteligente que combina aroma, música e iluminação para causar a melhor impressão e experiência de compra ao consumidor. Além disso, a loja é conectada aos consumidores, oferece promoções e novidades utilizando tecnologia de proximidade e dispositivos mobile.

2) Internet das Coisas – Os dispositivos IoT são fundamentais para viabilizar a “loja inteligente”, além de permitir a conectividade do consumidor com a loja e a coleta de informações sobre o trajeto percorrido, tempo gasto em cada sessão ou mesmo espaço (gondola ou prateleira).

3) Analytics/big data – Fundamental para conseguir armazenar os dados coletados pelos dispositivos IoT, além de permitir análises e simulações que embasam a tomada de decisão.

A combinação desses três pontos deve fazer parte da agenda dos empresários preocupados com inovação e tecnologias disruptivas, nem que seja para montar uma loja conceito. Entre os principais desafios para 2017, em se confirmando as previsões pouco otimistas de que a economia brasileira ainda andará em marcha lenta, seguramente os varejistas seguirão atacando duas frentes:

1. Da porta para dentro, com foco total em controle de custos, busca de eficiência operacional e melhorias dos seus processos, como a eliminação de gargalos tradicionais na logística de entrega.

2. Da porta para fora, com foco totalmente comercial, sempre orientado a vender mais com uma experiência de compra agradável. Aqui tudo o que ajude a vender mais ajuda, seja tecnologia mobile, analytics ou promoções personalizadas.

A combinação das ações nestas duas frente é essencial para o varejo sustentável, que protege suas margens e está preparado para expandir quando o mercado der os primeiros sinais de aquecimento e retomada do consumo.

Fonte: ComputerWorld

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