A crise econômica afetou as vendas do comércio brasileiro. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a crise impactou também os vendedores, afetando no recebimento das comissões de vendas. Para driblar a difícil situação, algumas lojas estão investindo no bom atendimento e capacitações voltadas para essa área.
O gerente da loja de móveis e eletrodomésticos começou o ano com 16 vendedores, mas teve reduzir a equipe e demitiu 6 pessoas. Ele disse que a medida foi tomada para garantir o funcionamento da loja que anda com movimento muto fraco. “Tem sido cada vez mais complicado manter o quadro de funcionários como era antigamente. Estamos trabalhando com o quadro mínimo de funcionários para nos manter funcionando”, relata o gerente, Wilton Santana.
Edna Nascimento é vendedora há dois anos e escapou da redução. Ela conta que antes da crise chegava a tirar, por mês, até R$1.300 de comissão. Agora sobrevive apenas com um salário-mínimo. “Realmente está muito complicado, as dívidas eu não estou conseguindo quitar todas e realmente a gente está só comprando o necessário”.
Em uma loja de roupas e calçados, cerca de 40% dos vendedores não estão conseguindo alcançar as metas. Para driblar essa dificuldade, a gerência da loja está adotando algumas estratégias. ”Em primeiro lugar, a gente aplicado os treinamentos. A gente treina muito os vendedores e buscamos despertar nos nossos colegas a importância dos clientes”, revela o gerente, Carlos de Souza.
Masi galvão está entre os vendedores campeões de vendas da loja. Mesmo com a crise, ela tem batido e até ultrapassado as metas. Ela revela que o segredo para combater essa fase ruim é apostar no bom atendimento aos clientes. “Tem que ter um atendimento diferenciado, porque está um pouco difícil e a gente tem que driblar a situação”, ressalta.
