Comércio apresenta leve melhora no volume de vendas, diz IBGE

Em Mogi das Cruzes, comerciantes estimam aumento de 8% em julho. IBGE diz que taxa de junho foi a melhor do ano

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Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o comércio está se recuperando. É uma melhora discreta, que vira queda quando comparada com o mesmo período do ano passado. Mas, de maio até agora a situação está melhorando. O comércio sente os reflexos e comemora.

No centro de Mogi das Cruzes a situação começa a melhorar. Segundo o proprietário, entre junho e julho as vendas aumentaram de 6 a 8% em comparação com o mesmo período do ano passado. “Fizemos algumas promoções para incentivar o consumidor a comprar. Tudo para atrair o público” disse o comerciante Amin André Areda.

As datas comemorativas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados influenciaram nesse aumento, mas quem trabalha nesse segmento afirma que não foi só isso, não. Que o mercado começa a melhorar. “Eu acredito que o mercado esteja reagindo”, concluiu o comerciante.

É nisso no que o diretor do Sincomércio de Mogi das Cruzes também acredita. Que o mercado, junto com a economia, começa a melhorar. “O mercado está reagindo e acredito que a situação vai continuar melhorando, até conseguirmos atingir um ponto confortável para a economia” disse Dilermando Cruz de Oliveira. E essa melhora, sentida no dia a dia, foi confirmado por uma pesquisa do IBGE.

Segundo o instituto, em junho o comércio varejista apresentou uma variação de 0,1% em volume de vendas. É verdade que na comparação com junho de 2015 o volume de vendas teve uma queda de 5,3%. A 15ª taxa negativa consecutiva. Porém, a taxa de junho foi a melhor se compararmos com maio, 9,0%, e abril, 6,9%.

Para o gerente regional desta outra loja, também em Mogi das Cruzes, as vendas têm relação com esse período mais frio do ano. “a gente apostou no produto de inverno, mesmo com mercado atual e deu resultado. Quem trabalha com produto básico, de primeira necessidade, que faz parte do dia a dia do cliente, tem bons resultados” disse Edeílson Ferreira.

Mas será que o consumidor sentiu essa leve melhora? “Eu acho que ainda está difícil. Preço está muito alto e salário muito baixo”, disse a dona de casa Odete Casarini.

Fonte: G1

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